3 de dezembro de 2015

Neo-Plêiades

Por todos os lados, sapos.
Coaxares intermináveis e inaudíveis a ouvidos desinteressados
Sol cadente, borbulhas no pântano - perto das bolhas putrefatas há peregrinos & plêiades & sonhos
Alcíone sofre ressentida - a comoção é pública - parem os sinais, as transmissões televisivas, ondas radiofônicas e polimorfias ocultas de homens amorfos.
Uma mulher caiu.
No centro da cidade a cena é de pura comoção - Alcíone é um estandarte de força
Cai e chora.
Mas suas milhares de irmãs espirituais ouvem o eco infinito de sua alma e choram também
Choram pela autenticidade da alma de Alcíone
Choram por suas próprias almas no exílio imortal e kármico da carne.
Choram pelos homens homens catatônicos e insensíveis desta cidade cinza.
No centro da cidade, no centro da praça, comoção geral, beleza em sua mais simples forma.
No centro da cidade, no centro da praça, a supernatural extra brilhante bondade da alma.

0 comentários:

Tecnologia do Blogger.

Seguimores