17 de julho de 2016

Sobre as Faces Domiciliadas de Saturno


Encontra júbilo nas encruzilhadas e trabalha só. Gosta da constância em tudo o que toca. Gosta da constância no geral. E constância é o nome que dá à própria lei; seu corpo, minhas regras.
Não se esconde do frio. Quando o vento lhe questiona e procura seu rosto para tocar ele lhe oferece ambos. 
Rasga o véu da Ilusão quebrando a verdade em seus caminhos e em seus quadris. Não há ímpeto vença a grandiosidade do planejador gélido. A verdade é uma só. 
No cair da noite ele é o açoite que assombra as estrelas. Terror noturno pra quem não sabe ser só. Se faz silêncio e logo depois vontade de não ser. Gesta o incômodo nas profundezas noturnas e faz revolução no parir do novo dia. 
"Soturno. No fundo sou só eu. Toco as entranhas da manhã procurando a cura para o sagrado e partido coração de Maria, mas nunca encontro. A noite é a minha casa, mas o dia pertence ao Rei, pertence ao outro." 
Sonha em destronar o Rei para exaltar o povo, porém também crê que o verdadeiro Rei é o próprio povo. Revoluções por minuto, grandiosidade silenciosa. Toda revolução irrompe do silêncio. A noite é o gatilho do mundo apontado para a côrte.
Só perde a cabeça quem não reverencia a dureza.


Decidi escrever um pouco mais sobre astrologia, tarot entre outros interesses esotéricos de forma mais específica. Sinto que será importante para mim, espero que gostem.

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